Como o sequestro de carbono impacta o agronegócio?


De acordo com informações divulgadas pelo Jornalista e pós-graduado em Agricultura de Precisão e Ciência de Dados Mário Bittencourt, em publicação no Blog da Aegro, o sequestro de carbono na agricultura tem ganhado cada vez mais atenção, impulsionado pelas exigências ambientais do mercado global. O setor do agronegócio brasileiro enfrenta crescente pressão para adotar práticas sustentáveis dentro dos princípios ESG (ambiental, social e de governança), buscando reduzir a emissão de gases de efeito estufa e contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

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Como funciona o sequestro de carbono no solo?

O sequestro de carbono refere-se ao processo de remoção do CO2 da atmosfera, realizado principalmente por meio da fotossíntese das plantas. Durante esse processo, as plantas absorvem o dióxido de carbono e o transformam em fotoassimilados, compostos que servem de fonte de energia para bactérias fixadoras de nitrogênio nas raízes.

Com a decomposição desses resíduos, parte do carbono retorna ao solo na forma de carbono orgânico. Estudos indicam que entre 15% e 25% desses resíduos são fixados no solo, enquanto o restante volta à atmosfera. O balanço entre entrada e saída de carbono depende diretamente do manejo adotado na lavoura.

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Apesar do crescente interesse na valorização econômica do sequestro de carbono, os mecanismos de compensação, como os créditos de carbono, ainda estão em desenvolvimento no Brasil e no mundo. Medição, certificação e comercialização do carbono sequestrado seguem desafios técnicos e regulatórios.

Dentre as principais práticas agrícolas que contribuem para o aumento da fixação de carbono no solo, destacam-se:

  • Plantio direto na palha: reduz a decomposição da matéria orgânica e mantém o carbono retido no solo.
  • Rotação de culturas: aumenta a diversidade de resíduos vegetais e melhora a estrutura do solo.
  • Sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta): promove a sustentabilidade ao integrar produção animal, vegetal e florestal, favorecendo a retenção de carbono.
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Enquanto a regulamentação avança, especialistas recomendam que produtores adotem essas estratégias sustentáveis não apenas como alternativa econômica futura, mas como forma de garantir maior conservação do solo e produtividade a longo prazo.

Fonte: agrolink

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