“O novo enviado do presidente eleito Donald Trump para a Ucrânia visitará Kiev e várias outras capitais europeias no início de janeiro, enquanto a nova administração tenta encerrar o conflito o mais rápido possível”, diz a publicação.
De acordo com as fontes da agência, Kellogg não planeja visitar Moscou. Na última segunda (16), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a equipe do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ainda não está no comando da Casa Branca ao comentar relatos de que estaria pronta para discutir a proposta do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, para um cessar-fogo na Ucrânia.
A autoridade russa também pontuou que é prematuro falar sobre o envio de forças de paz ao país. Na semana passada, a mídia noticiou que os líderes europeus planejam se reunir com Vladimir Zelensky e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, a fim de discutir planos de paz.
Durante as eleições, Trump prometeu que conseguiria resolver o conflito ucraniano por meio de negociações e afirmou várias vezes que alcançaria uma solução em um único dia. Já a Rússia declarou que a situação é muito complexa para uma negociação tão simples.
Além disso, Moscou considera que o fornecimento de armas à Ucrânia atrapalha a resolução do conflito, já que envolve diretamente os países da OTAN e representa um “jogo perigoso”.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, destacou que qualquer carregamento com armas destinadas à Ucrânia se tornará alvo legítimo para a Rússia. Segundo Lavrov, os EUA e a OTAN participam diretamente do conflito, não apenas com o envio de armas, mas também com o treinamento de tropas no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e em outros países.
Fonte: sputniknewsbrasil