Equipe de Trump não participou do acordo de cessar-fogo entre Israel e Líbano, diz governo dos EUA


A equipe do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, não participou da conclusão do acordo entre Israel e o Líbano, apesar das alegações de que a negociação ocorreu por conta da vitória do republicano nas eleições. A declaração é de um alto representante da administração norte-americana durante coletiva de imprensa.

Eles não participaram dessas negociações, que atingiram seu ponto de maior tensão antes das eleições. Pela primeira vez, informei à equipe sênior de segurança nacional do presidente eleito Trump sobre os termos do acordo e minhas expectativas de que ele provavelmente seria alcançado. Achei que eles precisavam saber sobre o que estávamos negociando e quais eram os compromissos”, disse o funcionário.

Mais cedo, o presidente Joe Biden anunciou que, após meses de negociações, a proposta de cessar-fogo foi assinada pelo Líbano e por Israel. No entanto, membros do círculo de Trump alegaram que a conquista da desescalada foi resultado da vitória do republicano nas eleições.
Já Biden defendeu a conclusão do acordo como um marco do fim da gestão democrata na Casa Branca e informou que a expectativa é de que as tropas israelenses deixem o Líbano ao longo dos próximos 60 dias.

A luta na fronteira israelo-libanesa vai acabar. Vai acabar. Isso foi projetado para ser uma cessação permanente das hostilidades. Se o Hezbollah ou qualquer outro quebrar o acordo e representar uma ameaça direta a Israel, então o país retém o direito de autodefesa consistente com a lei internacional, assim como qualquer nação ao enfrentar um grupo terrorista comprometido com a destruição daquela localidade”, disse.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, diante de um mapa durante coletiva na assessoria de imprensa do governo em Jerusalém, em 4 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2024

EUA vão apoiar tropas libanesas

Os Estados Unidos não planejam enviar suas tropas para monitorar o cessar-fogo entre Israel e o Líbano, mas estão prontos para oferecer apoio ao Exército libanês, acrescentou o funcionário da Casa Branca.

“Como o presidente mencionou, não haverá unidades de combate americanas na região. No entanto, forneceremos apoio militar ao Exército libanês, assim como fizemos no passado. Nesse caso, esse apoio será dado em colaboração com os militares franceses”, pontuou.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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