O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) está colocando em risco a produção de algodão no Cerrado brasileiro, com níveis de infestação preocupantes. A praga, que pode causar danos de até 90% em uma lavoura, está em ascensão, e o monitoramento digital de pragas já identificou uma crescente pressão dessa infestação na região. De acordo com os dados mais recentes da plataforma Arc™ farm intelligence, a pressão do bicudo no Cerrado é superior à do ano passado, e se não for controlada com eficácia, a tendência é de um aumento ainda maior nos próximos meses.
Em 2024, o Arc™ farm intelligence, que monitora mais de 6 milhões de hectares no Brasil, registrou um aumento no número de armadilhas que capturaram o bicudo. As áreas mais afetadas incluem Mato Grosso, Vale do Araguaia, Maranhão e Tocantins, onde as pressões populacionais já superam as registradas na safra anterior.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
O bicudo-do-algodoeiro é uma das pragas mais destrutivas para o algodão. Os insetos atacam os botões florais, causando a queda prematura das flores e comprometendo a produção de frutos. As perfurações nas maçãs do algodão, causadas pela alimentação e oviposição do inseto, deixam as fibras e sementes danificadas, dificultando a colheita e comprometendo a qualidade do produto final. O ciclo reprodutivo do bicudo é acelerado, com uma geração que pode se formar em apenas 20 dias, o que torna o controle ainda mais desafiador.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_5_conteudo_mobile’); });
Fonte: agrolink