Índio quer tecnologia: E agora?


Oito lideranças indígenas Kaingang da Terra Indígena Xapecó (SC) se reuniram com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para pedir apoio à aprovação do Projeto de Lei (PL 4297/24). A proposta visa autorizar o cultivo de sementes transgênicas em terras indígenas, uma prática atualmente proibida pela Lei nº 11.460 de 2007.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_3_sidebar_mobile’); });

“É uma injustiça proibir os povos indígenas de utilizarem sementes geneticamente modificadas. Os indígenas querem produzir, mas estão sendo impedidos de usar sementes transgênicas devido a uma lei de 2007”, diz a autora da proposta, deputada Carol de Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (CCJC).

A partir disso, alguns parlamentares da FPA manifestaram apoio ao PL 4297/24. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) defendeu que os povos indígenas busquem liberdade e dignidade, com acesso a financiamento e condições de produção adequadas, criticando a esquerda por querer mantê-los isolados. O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) também apoiou o projeto, condenando a politização da questão indígena e enfatizando a necessidade de garantir aos povos indígenas liberdade para produzir e sustentar suas famílias.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });

“As comunidades indígenas vêm enfrentando hoje a proibição de plantar sementes transgênicas, o que as levou a se endividar com as atividades convencionais. O branco a gente vê plantando diversas variedades, e nós estamos sendo penalizados. Vemos uma lei discriminatória, sem consulta à comunidade indígena, com os indígenas buscando seus direitos e querendo respeito”, afirma o cacique e vereador Osmar Barbosa.

O deputado Pezenti (MDB-SC) destacou a importância de transformar a proposta em lei, garantindo que os povos indígenas possam escolher suas formas de cultivo. Odacir Zonta, ex-secretário de Agricultura de SC, lembrou que, antes de 2007, não havia restrições ao cultivo de transgênicos por indígenas e que a proibição limitou os avanços do Pronaf Indígena. 
 

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_5_conteudo_mobile’); });

Fonte: agrolink

Anteriores Exportação do agronegócio paulista cresce 11% no ano e mantém SP à frente de MT no setor
Próxima Projeto aprovado destina mais recursos a programas para primeira infância