Os preços mais altos de várias commodities impulsionaram o Índice de Preços de Alimentos da FAO a atingir sua maior marca em 18 meses, chegando a 127,4 pontos em outubro, o que representa um aumento de 2% em relação a setembro. Este valor é o maior desde abril de 2023 e 5,5% superior ao do ano passado, embora ainda esteja 20,5% abaixo do pico de março de 2022 (160,2 pontos).
O Índice de Preços de Óleo Vegetal subiu 7,3%, atingindo 152,7 pontos, o maior nível em dois anos, impulsionado pelo aumento nos preços do óleo de palma, soja, girassol e colza. A alta do óleo de palma foi alimentada por preocupações com a produção abaixo do esperado e pela redução sazonal na produção nos principais países produtores do Sudeste Asiático.
Os preços globais dos óleos de girassol e colza também seguiram em alta, enquanto o óleo de soja se valorizou devido à forte demanda global e à oferta limitada de alternativas. Já o Índice de Preços dos Cereais teve um aumento de 0,8% em outubro, chegando a 114,4 pontos, mas ainda ficou 8,3% abaixo do valor do ano passado. O preço do trigo subiu devido a condições climáticas adversas nos grandes produtores do Hemisfério Norte, e a reintrodução de um piso de preço não oficial na Rússia, além das tensões no Mar Negro, pressionaram os preços.
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No milho, os preços aumentaram, influenciados pela forte demanda no Brasil e desafios logísticos devido aos baixos níveis dos rios. Por outro lado, o Índice de Preços do Arroz caiu 5,6%, reflexo das expectativas de maior concorrência entre exportadores após a Índia retirar as restrições de exportação de arroz não quebrado.
Fonte: agrolink