O Honda Civic de sexta geração é uma pérola da engenharia automotiva, adorado por muitos entusiastas. Por sorte (e, claro, estratégia), essa encarnação do modelo foi a primeira a ser produzida no Brasil, na unidade da companhia japonesa em Sumaré (SP).
Autoesporte conheceu, e pode dirigir, o primeiro Civic nacional. O modelo, em sua versão LX, deixou a linha de produção no dia 6 de outubro de 1997 – há pouco mais de 24 anos.
O três-volumes arranca olhares apaixonados, veja você, até mesmo de funcionários que trabalham há anos na fábrica de Sumaré. O primeiro Honda Civic nacional custava à época do lançamento, vale destacar, R$ 29.900 (o equivalente a R$ 147 mil após correção do IPCA). Rodou, desde então, pouco mais de 500 km e, mesmo assim, parece novinho em folha. Um verdadeiro brinco.
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O primeiro Honda Civic nacional vem com o motor 1.6 D16Y7, com comando de válvula simples, que rende 106 cv de potência e 14,2 kgfm de torque. O clássico propulsor VTEC, com comando variável, equipava apenas a configuração topo de linha do sedã, a EX. A transmissão é automática com quatro posições.
Outro dos destaques do icônico Civic “seis” é a suspensão duplo A na dianteira e na traseira. Tal configuração garante ao sedã um handling delicioso, com boa absorção de irregularidades da pista, maior área de contato dos pneus com a superfície e, por conseguinte, melhor tração e aderência.
Além disso, temos um rolamento mínimo da carroceria nas curvas. É um carro absolutamente nivelado, com uma tocada, de fato, primorosa. O Honda Civic de sexta geração pode ser considerado o epítome do “só quem viveu, sabe“. É uma obra da engenharia que agrada até mesmo pelas imperfeições.
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Fonte: direitonews