De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (31) pela Emater/RS-Ascar, a produção de pêssego no Rio Grande do Sul segue avançando, com o desenvolvimento dos frutos e o início da colheita de variedades precoces em algumas regiões. Entretanto, o clima adverso, que impactou as lavouras desde a fase de dormência, aumentou a incidência de doenças, exigindo cuidados adicionais dos agricultores.
Segundo a Emater/RS, na região de Pelotas, onde a produção de pêssegos encontra-se ainda em desenvolvimento, algumas variedades precoces já estão sendo colhidas. Para evitar o impacto das doenças, produtores intensificam tratamentos preventivos, especialmente devido ao aumento da população de mosca-das-frutas, monitorada pelo Sistema de Alerta, que orienta a aplicação de iscas tóxicas para controle.
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Em Caxias do Sul, os produtores estão finalizando a colheita das variedades PS do Cedo e Tropic Prince, iniciando a colheita da variedade BRS Kampai, que sofre com a ocorrência de endocarpo rompido, consequência das geadas precoces. A colheita mostra calibres variados dos frutos e, em resposta à oferta crescente, os preços recuaram para valores entre R$ 2,00 e R$ 6,00/kg, conforme o tamanho.
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Na região de Passo Fundo, as variedades precoces também já estão sendo colhidas, com redução na produtividade após as geadas de agosto, o que tem levado alguns produtores a acionarem seguros agrícolas. O preço médio local se mantém em torno de R$ 4,00/kg. Variedades como BRS Kampai e Eragil, que correspondem a 80% das plantações, seguem com bom potencial produtivo e sanidade. Os produtores da região estão no segundo raleio e realizam a poda verde, mantendo os tratamentos fitossanitários para controle de doenças, conforme apontou o informativo.
Fonte: agrolink