A Emater/RS-Ascar informou, em seu boletim semanal divulgado nesta quinta-feira (31), que a colheita de citros na região de Frederico Westphalen está praticamente concluída, com cerca de 98% da área já colhida. No entanto, as produtividades de laranjas de suco e de mesa ficaram abaixo das expectativas iniciais. As variedades Valência, Folha Murcha, Iapar 73, Salustiana e Rubi alcançaram cerca de 15 toneladas por hectare, abaixo da expectativa de 18 t/ha. Já as variedades de laranja-de-umbigo Bahia e Bahia Monte Parnaso registraram 12 t/ha, em contraste com a previsão de 15 t/ha. Para as variedades de bergamota Ponkan, Murcott e Montenegrina, a produtividade final foi de 12 t/ha, acima do esperado, enquanto o limão Tahiti ficou em 20 t/ha, abaixo da projeção de 26 t/ha.
Com o fim da colheita, inicia-se um novo ciclo de desenvolvimento dos frutos, que conta com o clima favorável para o pegamento e crescimento saudável. O manejo dos pomares segue com adubação e aplicação de tratamentos fitossanitários para controle de pragas e doenças, com foco nas ocorrências de clorose variegada dos citros (CVC) e leprose.
Os preços da laranja suco variam entre R$ 2.250 e R$ 2.350 por tonelada para a indústria e R$ 2.800 a R$ 3.000 para o mercado de frutas frescas. Para a laranja de umbigo e a bergamota Murcott, os valores de mercado estão entre R$ 2,50 e R$ 2,80 por quilo, enquanto a Montenegrina é comercializada entre R$ 2,50 e R$ 3,00/kg.
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Na região de Lajeado, incluindo Montenegro, Brochier, Maratá e São José do Sul, a colheita foi encerrada, mas a comercialização de bergamotas armazenadas em câmaras frias continua. Apesar das adversidades climáticas, a safra foi avaliada de forma positiva pelos produtores, que obtiveram bons preços. O foco atual está nas práticas de poda, monitoramento e controle fitossanitário para a nova safra, que promete um bom rendimento devido às condições climáticas favoráveis e uma floração robusta. O limão, comercializado em caixas de 20 kg, alcança valores entre R$ 95 e R$ 100.
Fonte: agrolink