Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (31), a semeadura do milho no Rio Grande do Sul avançou para 74% da área projetada para a safra 2024/2025. O plantio cobre quase todas as regiões do estado, com exceção da Campanha, onde o milho de safra precoce ainda não foi semeado.
A maior parte das lavouras gaúchas (90%) encontra-se em desenvolvimento vegetativo, com 10% já em fase de florescimento, que deve se intensificar a partir de novembro. O clima favorável, com solo úmido, alta radiação solar e noites amenas, tem beneficiado o desenvolvimento das plantas. No entanto, ventos intensos causaram acamamentos pontuais nas regiões Celeiro, Fronteira Oeste e Vale do Rio Pardo, com prejuízos mais acentuados no Alto Ijuí.
No manejo, produtores estão aplicando nitrogênio e controlando plantas invasoras, especialmente em áreas iniciais. O nível de infestação por pragas permanece baixo, com controle da cigarrinha-do-milho em poucas áreas, especialmente no Alto Uruguai. Para a safra 2024/2025, a área de cultivo de milho está estimada em 748.511 hectares, com produtividade média de 7.810 kg/ha.
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Na Fronteira Oeste, em São Gabriel, o excesso de umidade paralisou o plantio em algumas áreas, e as lavouras tardias enfrentam risco de replantio devido a enxurradas e sementes de qualidade inferior. Na Campanha, a primeira janela de plantio do Zoneamento Agrícola de Risco Climático se encerrou sem conclusão, mas uma nova janela começa em 1º de novembro e vai até janeiro de 2025.
Regiões como Santa Rosa e Soledade relatam potencial produtivo elevado, com bom desenvolvimento das plantas e poucas infestações. No entanto, foi detectada a presença de pulgões e vaquinhas, exigindo medidas de controle.
O preço da saca de 60 quilos de milho subiu 2,79% em relação à semana anterior, passando de R$ 63,72 para R$ 65,50, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar.
Fonte: agrolink