Após pedir demais, Zelensky recebe reprimenda de chanceler polonês


“Apoiamos nossos aliados e amigos. A Polônia deu à Ucrânia mais tanques do que os EUA, Alemanha, França e Grã-Bretanha juntos. Mas nossos parceiros também devem entender que nossa segurança, a segurança dos poloneses é mais importante para nós“, escreveu Radoslaw Sikorski nas redes sociais.
Zelensky havia tomado como ofensa a recusa da Polônia de entregar seus caças MiG-29 que ainda estão em serviço para a Ucrânia.
Segundo o ucraniano, os caças poderiam ser transferidos a Kiev uma vez que está em curso um projeto da Organização do Tratado do Norte Atlântico (OTAN) para fortalecer a Força Aérea polonesa. Zelensky ressaltou que apoiou a iniciativa, estabelecida durante o mandato do antigo secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.
Anteriormente, a liderança polonesa declarou que Varsóvia havia fornecido à Ucrânia mais ajuda militar em relação ao PIB do que qualquer outro país.
Bandeiras da União Europeia junto da sede da Comissão Europeia em Bruxelas, Bélgica, 15 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2024

Falando sobre os caças MiG-29, o vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, declarou que as aeronaves restantes em posse de Varsóvia poderiam ser transferidas para a Ucrânia somente após a Força Aérea Polonesa ser reforçada com novas aeronaves, por exemplo, caças F-35 encomendados dos Estados Unidos. Segundo o ministro, essas aeronaves não chegarão à Polônia antes de 2026.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas para a Ucrânia dificulta o estabelecimento de um acordo de paz e coloca a OTAN diretamente envolvida no conflito. A aliança, diz o Kremlin, está “brincando com fogo”.
O ministro das Relações Exteriores russo, SergeI Lavrov, observou que entregas contendo armas para a Ucrânia serão consideradas um alvo legítimo para a Rússia. Segundo Lavrov, os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, incluindo não apenas o fornecimento de armas, mas também o treinamento de pessoal no Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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