Isan Rezende, Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (FEAGRO MT) e do Instituto do Agronegócio, alertou sobre uma possível ameaça ao comércio agropecuário brasileiro em uma postagem no LinkedIn. No Fórum Internacional da Agropecuária (FIAP), evento paralelo ao G20, um representante da União Europeia anunciou que a moratória, ou embargo comercial unilateral, que proíbe a compra de produtos agropecuários de áreas desmatadas após 2018, entrará em vigor no final de dezembro deste ano. Esta decisão foi reafirmada após o G20 recusar o pedido de reconsideração da medida.
A União Europeia, que é um mercado importante para o Brasil, importa uma variedade de produtos agropecuários, incluindo soja, óleo de palma, carne bovina, café, chocolate, borracha e madeira. De janeiro a agosto de 2024, as importações europeias dessas matérias-primas totalizaram 31,9 bilhões de dólares, o que representa 14,1% das exportações brasileiras.
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Com essa moratória, o setor agropecuário brasileiro enfrenta um desafio significativo. A decisão de não revisar a imposição pode levar a uma redução nas exportações para a União Europeia, impactando severamente a economia agrícola do país. Se as negociações e ajustes não forem realizados com urgência, o Brasil pode enfrentar uma “curva perigosa” nos anos de 2025 e 2026, com possíveis consequências graves para o setor agropecuário. A situação demanda atenção imediata e estratégias eficazes para mitigar os impactos e assegurar a continuidade das exportações para um mercado tão relevante para o Brasil.
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Fonte: agrolink