Greve nos portos dos EUA afeta mercado


Os estivadores da Costa Leste dos Estados Unidos iniciaram uma greve em 1º de outubro, focando em questões de salários e automação. Os trabalhadores expressam sua insatisfação com cartazes que dizem “robôs não pagam impostos” e “automação prejudica famílias”, se opondo ao aumento do uso de guindastes e caminhões autônomos nos portos.

De acordo com um relatório da Economic Roundtable, a automação já eliminou 572 empregos em tempo integral nos portos de Long Beach e Los Angeles. O sindicato dos estivadores reivindica um aumento salarial de US$ 5 por hora ao longo de seis anos e garantias contra a implementação de automação sem sua participação.

Uma pesquisa recente revelou que mais de 60% das grandes empresas nos EUA planejam usar inteligência artificial para automatizar tarefas nos próximos anos. Os trabalhadores, segundo Sameera Fazili, ex-diretora do National Economic Council, desejam ter voz nas decisões sobre a incorporação da automação.

Após três dias de paralisação, os estivadores chegaram a um acordo provisório com os empregadores em 3 de outubro, que prevê um aumento salarial de cerca de 62% em seis anos, elevando os salários médios de US$ 39 para aproximadamente US$ 63 por hora. O acordo encerra a greve que interrompeu o transporte marítimo da Costa Leste à Costa do Golfo, afetando o fornecimento de produtos, como bananas e componentes automotivos. A greve não apenas impactou o mercado de trabalho local, mas também teve implicações significativas para a cadeia de suprimentos nos Estados Unidos, refletindo a importância do setor portuário para a economia do país. 

Fonte: agrolink

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