Santa Catarina apresenta estabilidade no preço do trigo


Segundo a análise da edição de setembro do Boletim Agropecuário produzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgado pelo Observatório Agro Catarinense, em agosto, os preços médios do trigo recebidos pelos produtores catarinenses apresentaram estabilidade, com uma ligeira redução de 0,91%. Em termos reais, a queda anual foi de 4,92%. Enquanto isso, no Rio Grande do Sul, os preços tiveram uma leve alta de 0,22%, e no Paraná, o aumento foi de 0,58%. Apesar dessa pequena oscilação, a expectativa para os primeiros dias de setembro já sinaliza uma recuperação de 2,46% nos preços em Santa Catarina.

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No cenário global, o relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra 2024/25 indica aumento na oferta e no consumo de trigo, com uma leve redução nos estoques finais. A produção global deve atingir 1.060,6 milhões de toneladas, puxada principalmente pelo crescimento na Ucrânia, Cazaquistão e Austrália. Em contrapartida, os estoques finais devem cair 2,21%, o que pode gerar instabilidade nas cotações internacionais, especialmente em caso de problemas climáticos ou conflitos armados que afetem a oferta.

A comercialização da safra passada de trigo em Santa Catarina está praticamente concluída, com os moinhos abastecidos e os preços estáveis ao longo de agosto. No entanto, o início de setembro já mostra sinais de recuperação. No mercado externo, Santa Catarina continua sendo um estado importador de trigo, tanto em grão quanto em farinha. Em 2024, até agosto, o estado foi responsável por 20,86% das importações nacionais de farinha de trigo, ficando atrás apenas do Paraná.

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O desenvolvimento das lavouras de trigo no estado segue avançando. Até o final de agosto, 80% da área plantada estava em fase vegetativa, enquanto 20% já havia atingido o florescimento. O clima favorável, com boa distribuição de chuvas, contribuiu para o crescimento das lavouras, especialmente nas regiões de Araranguá, Criciúma e Tubarão, onde 53% das plantações já estão em fase de floração. A produtividade média estadual está estimada em 3.563 kg/ha, um aumento expressivo de 59,3% em comparação à safra anterior, que foi prejudicada por excesso de chuvas.

A estimativa de produção para 2024 é otimista, com um crescimento de 40,7%, alcançando 432 mil toneladas, impulsionado pelo clima favorável e a boa condição das lavouras em todo o estado.

Fonte: agrolink

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