Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta, acompanhando o tom dos mercados internacionais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório que elevou em 1 milhão de toneladas a estimativa da produção americana de milho, surpreendendo o mercado e pressionando os preços. No entanto, a produção mundial foi revisada para baixo, o que garantiu o equilíbrio e alta de cotações na Bolsa de Chicago, que fechou setembro/24 cotado a US$ 3,86 (+5,75 de alta)”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações de forma mista no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 63,78 apresentando alta de R$ 0,41 no dia, alta de R$ 1,08 na semana; novembro/24 fechou a R$ 66,61 baixa de R$ 0,38 no dia, alta de R$ 0,87 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 69,70, baixa de R$ -0,48 no dia e alta de R$ 0,86 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em leve alta depois de ter “sobrevivido” ao relatório do USDA. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,31 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 406,00. A cotação para março25, fechou em alta de 0,24 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 424,50”, indica.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
“Como estava no título de uma análise americana, “o milho sobreviveu ao relatório” sobre oferta e demanda do USDA. Estoques menores nos EUA, mas produção maior. Corte nos estoques finais mundiais, mas quase irrisória. Em um cabo de guerra dos dados do USDA, a estabilidade foi uma vitória. Para o Brasil o USDA manteve em 122 milhões de toneladas a produção de milho, mas reduziu a exportação de 50 para 48 milhões de toneladas. A Conab elevou para 115,75 a produção e manteve as exportações em 36 milhões de toneladas”, conclui.
Fonte: agrolink