O enfrentamento dos estresses abióticos, causados por fatores como seca, radiação solar e mudanças atmosféricas, foi um dos temas centrais no 14° Congresso Brasileiro do Algodão, realizado em Fortaleza (CE). O evento, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), trouxe especialistas para debater estratégias que possam mitigar esses desafios, especialmente no cultivo de algodão.
Ederaldo Chiavegato, consultor técnico especializado na cultura do algodão, coordenou o painel que contou com a participação virtual de Katarzyna Glowacka, professora da Universidade de Nebraska (EUA). Ela destacou o desenvolvimento de culturas mais resistentes a fatores como seca e excesso de luz solar. “Fazemos mudanças moleculares nas plantas para ver como se traduzem com o objetivo de aumentar a tolerância a estresses abióticos. Um exemplo disso foi um método de fenotipagem que criamos, pela qual conseguimos ter uma planta que precisa de 11% menos de água, produzindo a mesma massa”, explicou Glowacka.
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José Salvador Simoneti Foloni, pesquisador da Embrapa, destacou as perdas econômicas que o setor agrícola brasileiro enfrenta devido aos estresses climáticos e a tolerância das plantas a estresses abióticos, citando como exemplo as culturas da soja e do algodão no Cerrado. Ele enfatizou a importância de maior investimento em ferramentas agronômicas e melhorias genéticas. “Nós precisamos aumentar o investimento para criação de ferramentas agronômicas que nos ajudem no enfrentamento do estresse abiótico causado pela seca. Isso tem impactado em perdas de produtividade para os agricultores brasileiros. Essas perdas são graves, os prejuízos são gigantescos e a tendência é piorar os problemas nas culturas anuais, como a do algodão””, alertou Foloni.
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Com informações da assessoria.*
Fonte: agrolink