O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) divulgou informações relevantes sobre o comportamento dos preços dos feijões, que prometem influenciar o mercado até o final do ano. De acordo com o Ibrafe, as movimentações recentes no mercado, como um negócio realizado no Brás, foram vistas por muitos operadores como uma tentativa de manipulação para forçar a alta dos preços no campo.
Isso é especialmente preocupante quando grandes compradores estão em posição de vantagem e tentam realizar seus lucros. Tal prática expõe uma vulnerabilidade significativa na comercialização de feijões, onde as cotações do Brás não refletem necessariamente as condições do campo.
No início desta semana, essa tentativa de manipulação resultou em um travamento do mercado nas fontes de abastecimento. Produtores, incentivados pela alta artificial, começaram a pedir R$ 300 por saca, mas as contraofertas não ultrapassaram R$ 260, com negócios sendo fechados em torno de R$ 250. Isso evidencia a tensão e a volatilidade que ainda dominam o mercado de feijão-carioca, que segue firme, enquanto o feijão-preto, com poucas ofertas, já aponta para uma tendência de alta, com os melhores lotes sendo negociados a partir de R$ 350.
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Além disso, foram divulgados os primeiros números da safra 2025 do Paraná pelo DERAL, o que pode trazer impactos significativos para o mercado. Com as estimativas já em circulação, produtores e compradores devem se preparar para ajustes que podem influenciar as decisões de compra e venda nos próximos meses. A análise desses números será crucial para entender o comportamento do mercado e as oportunidades que podem surgir.
Fonte: agrolink
