De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul continua bastante estável, com incertezas relacionadas à próxima safra. Os moinhos estão bem abastecidos, mas enfrentam uma demanda baixa, o que reflete em uma menor moagem. Há também uma preocupação com a qualidade dos lotes vendidos, que muitas vezes não atendem aos padrões contratados, resultando em cancelamentos.
Até mesmo os moinhos de fora do estado estão mais seletivos, adquirindo apenas trigo de qualidade reconhecida. Com a aproximação da nova safra, os vendedores começam a se preparar, aumentando as ofertas no mercado, mas aqueles que precisam vender acabam cedendo nos preços.
Em Santa Catarina, a safra de trigo deve ser razoavelmente boa, com um maior volume de produção e preços mais baixos. Enquanto os preços do trigo da safra velha tentam se manter entre R$ 1.650 e R$ 1.700 por tonelada, os preços da nova safra seguem as médias do Rio Grande do Sul e Paraná, situando-se em torno de R$ 1.450 por tonelada. Nos mercados locais, os preços da pedra se mantiveram estáveis em Campos Novos a R$ 75,00 por saca, mas subiram em outras regiões, como Chapecó, Pinhalzinho, Mafra e Concórdia.
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No Paraná, os preços da nova safra recuaram, mas não há vendedores ativos no mercado devido às recentes geadas que afetaram a produção, especialmente nos Campos Gerais, onde se estima que metade da safra foi perdida. Os compradores estão ofertando entre R$ 1.400 e R$ 1.450 por tonelada nos moinhos, enquanto os vendedores, quando presentes, pedem entre R$ 1.550 e R$ 1.600. Além disso, o trigo importado do Paraguai está chegando aos moinhos de Ponta Grossa com preços entre US$ 270 (R$ 1.517) e US$ 273 (R$ 1.534) por tonelada.
Fonte: agrolink