A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) participou nesta quinta-feira (29) de um evento na Embaixada do Brasil no México, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que integrou a missão oficial ao país, promovida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O México é um dos mais recentes mercados abertos à carne bovina brasileira, e desde então, as exportações crescem. No encontro com as autoridades governamentais e diplomáticas mexicanas, a Associação mostrou a evolução dos embarques, e ressaltou o potencial de incremento e consolidação deste mercado. Dentre as autoridades do Mapa presentes ao evento, estavam Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais, e Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária. Na agenda da missão estão incluídas reuniões e rodadas de negócios.
Em um comparativo entre os períodos de janeiro a julho de 2023 e 2024, o volume exportado passou de 288 toneladas, em 2023, para 23.108 toneladas, em 2024. De acordo com a diretora de Relações Internacionais da Abiec, Lhais Sparvoli, este salto significativo pode ser atribuído a vários fatores, incluindo a alta demanda do mercado mexicano por carne de qualidade. “Mas é sobretudo o reconhecimento da excelência da carne bovina brasileira em termos de segurança e padrões sanitários, e os esforços conjuntos de ambos os governos e setores privados para facilitar o comércio, com destaque para a pareceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil, com o projeto Brazilian Beef”, explica Lhais.
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Ainda de acordo com a diretora, as importações de carne bovina do Brasil pelo México permitem que aquele país otimize o seu próprio mix de produtos exportados. “Eles suprem a demanda interna por um determinado tipo de carne com as importações e ganham escala para exportar outros cortes, conforme a estratégia no momento”, argumenta. “Eventos como esse ajudam a estreitar as relações bilaterais e fazem parte de uma agenda estratégica constante”, finaliza.
Fonte: agrolink