Apesar do aumento no volume de recursos do Plano Safra empresarial, ainda não é suficiente para atender a demanda de crédito rural, que é de cerca de R$ 1 trilhão por safra, segundo Othavio Paulino da Costa Parisi, diretor da CRDC. O principal desafio é o suporte ao médio produtor, enquanto pequenos têm o Pronaf e grandes já utilizam outras fontes de financiamento.
A agenda de crédito agrícola está se tornando mais privada, digital e verde, com a Cédula de Produto Rural (CPR) ganhando destaque. O registro obrigatório das CPRs aumentou sua relevância, eliminando os títulos de gaveta e promovendo modalidades como a CPR Garantia e a CPR Verde. A CPR Garantia oferece um limite de crédito maior e rotativo, semelhante ao funcionamento de cartões de crédito, facilitando o acesso a recursos financeiros para os produtores.
Outro benefício da CPR Garantia, ressalta o executivo, é que a oportunidade de emitir e registrar uma só CPR evita a necessidade da apresentação de novas garantias, como alienação ou hipoteca entre outras, para emissão e registro de futuros títulos vinculados, reduzindo custos e tempo, desburocratizando e elevando por completo a confiança da operação. “Com a CPR Garantia, o produtor pode, por exemplo, assegurar o financiamento para várias safras por meio de um único título. Para o financiador, a modalidade tem como maior atributo fidelizar a carteira de clientes.”
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O boletim de finanças privadas do agro do Ministério da Agricultura revela que o uso da Cédula de Produto Rural (CPR) cresceu significativamente, com o estoque do título alcançando R$ 340 bilhões em maio, um aumento de 37% em relação a 2023. A CRDC, com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) como acionista controlador, processou mais de 10 milhões de duplicatas em 2023 e possui mais de 2 mil clientes ativos em uma rede de mais de seis milhões de empresas.
Fonte: agrolink