Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Rio Grande do Sul enfrenta desafios significativos, com vendedores recuando em R$ 100 por tonelada, mesmo com a exportação oferecendo preços mais atrativos nos portos. No entanto, o mercado local está extremamente devagar, com moinhos bem abastecidos e uma demanda baixa, resultando em pouca atividade de moagem. Além disso, há uma preocupação crescente com a qualidade do trigo vendido, que muitas vezes não atinge os padrões contratados, levando a cancelamentos e insatisfação por parte dos moinhos de fora do estado, que buscam apenas produtos de qualidade reconhecida.
Em Santa Catarina, a safra de trigo deve apresentar um volume razoavelmente bom, mas o mercado enfrenta dificuldades devido aos grandes estoques de farinha nos moinhos do interior do estado. A demanda fraca e os preços baixos oferecidos pelos compradores não estão compensando os custos de produção, o que poderia ter sido mitigado com o uso de mercados futuros em abril e maio. Apesar disso, os preços da saca registraram aumentos em várias regiões, como em Campos Novos, onde permaneceram a R$ 75,00/saca, e em Chapecó, onde subiram 3,03%, atingindo R$ 68,00/saca.
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No Paraná, o Deral registrou produtividades de trigo abaixo da média, com condições adversas para a cultura. A geada recente nos Campos Gerais e a previsão de novas geadas e temperaturas próximas a 5 graus, combinadas com seca no Norte e Oeste do estado, agravaram a situação. As negociações de trigo safra nova estão começando a se movimentar, com preços indicados em torno de R$ 1.550,00 CIF no Norte do Paraná, embora os compradores estejam oferecendo valores menores, dificultando o fechamento de negócios.
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Fonte: agrolink