De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado futuro de milho na B3 apresentou movimentos mistos nesta quarta-feira (28), influenciado por avanços significativos na colheita e pela movimentação internacional. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que 97,9% das lavouras de milho já foram colhidas, em comparação aos 84% no mesmo período do ano passado.
Além disso, a Aprosoja reportou bons progressos no Mato Grosso, onde a colheita avançou de 91,1% na semana passada para 94% nesta semana. Paralelamente, os contratos de milho na Bolsa de Chicago também registraram queda, com o contrato para setembro de 2024 recuando 2,00 pontos, encerrando a US$ 3,65 por bushel.
Na B3, os principais contratos futuros de milho fecharam o dia com variações mistas. O contrato de setembro de 2024 teve uma leve alta de R$ 0,03, fechando a R$ 60,45. Em contrapartida, o contrato de novembro de 2024 recuou R$ 0,18, finalizando o dia a R$ 62,76. Já o contrato para janeiro de 2025 fechou a R$ 66,20, com uma leve queda de R$ 0,06 no dia, embora tenha acumulado uma alta de R$ 0,17 na semana.
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Nos Estados Unidos, o mercado de milho na Bolsa de Chicago (CBOT) também encerrou em baixa, impactado por chuvas pontuais no leste do cinturão de milho/soja, onde o milho tardio foi plantado. O contrato de setembro de 2024, referência para a safra de verão brasileira, caiu 0,54%, ou US$ 2,00 cents/bushel, fechando a US$ 365,25. O contrato de dezembro de 2024 registrou uma queda de 0,51%, ou US$ 2,00 cents/bushel, encerrando a US$ 390,75.
Além das condições climáticas, outros fatores como a desvalorização do Real frente ao Dólar e a liquidação de estoques por parte dos agricultores brasileiros, que buscam espaço para a nova safra, contribuíram para a realização de lucros no mercado. No entanto, as vendas extras de milho para Colômbia e México ajudaram a evitar maiores perdas no dia.
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Fonte: agrolink