Estudo revela como as plantas usam o relógio circadiano


Muito do que sabemos sobre os ritmos circadianos das plantas vem de experimentos de laboratório, onde luz e temperatura são rigorosamente controladas. No entanto, pouco se sabe sobre como esses mecanismos funcionam no ambiente natural, mais imprevisível. Um estudo pioneiro realizado por cientistas britânicos e japoneses, conforme publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), começou a responder a essas questões por meio de experiências de campo inovadoras.

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Pesquisadores do Centro John Innes, da Universidade de Quioto e do Laboratório Sainsbury, desenvolveram modelos estatísticos a partir de estudos de campo que ajudam a prever como as plantas, incluindo culturas básicas, poderão reagir a mudanças de temperatura. “É emocionante ver como os processos que identificamos em laboratório também afetam as plantas na natureza”, afirmou o Professor Anthony Dodd, líder do estudo.

Durante dois experimentos realizados no Japão, os cientistas estudaram a Arabidopsis halleri, uma planta herbácea, analisando como a expressão genética muda ao longo de 24 horas com variações de luz e temperatura. Utilizando técnicas avançadas e equipamentos que simulavam as condições do laboratório, os pesquisadores observaram que as plantas selvagens apresentavam a mesma sensibilidade a condições de frio e luz que foi previamente identificada em laboratório.

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O estudo é pioneiro na modelagem da via de sinalização do relógio circadiano em plantas no ambiente natural. Os modelos estatísticos obtidos poderão ajudar a criar plantas adaptáveis a futuras condições climáticas. A próxima fase da pesquisa aplicará esses modelos à fisiologia vegetal, como taxa fotossintética e adaptação à temperatura.
 

Fonte: agrolink

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