Carlos Cogo, Sócio-Diretor de Consultoria da Cogo Inteligência em Agronegócio, destacou em seu perfil no LinkedIn os principais pontos de um estudo recente da McKinsey, intitulado “A mente do agricultor brasileiro 2024”. Esse estudo faz parte da pesquisa Global Farmers Insights 2024, realizada em nove países, incluindo o Brasil, Argentina, EUA, México e Índia, com o objetivo de entender o comportamento e as expectativas dos agricultores em um cenário de desafios econômicos e climáticos.
Segundo o estudo, mesmo com a menor rentabilidade das principais commodities agrícolas, o otimismo dos agricultores brasileiros permanece forte. Os principais riscos identificados para a rentabilidade incluem eventos climáticos extremos, mencionados por 52% dos entrevistados, aumento do preço de insumos (35%) e a escassez de trabalhadores agrícolas (23%). Para enfrentar esses desafios, 54% dos agricultores apostam no aumento da produtividade, enquanto 47% estão dispostos a testar novos produtos. A adoção de produtos biológicos também é uma estratégia relevante, com 70% planejando ampliar o investimento em biofertilizantes, bioestimulantes e produtos de biocontrole.
Outro ponto de destaque é a adoção de ferramentas digitais, que 55% dos agricultores brasileiros pretendem incorporar em suas operações. Nos EUA, esse percentual é de 74%, com maior adoção em culturas como algodão e grãos. As principais tecnologias adotadas no Brasil incluem agronomia digital (43%) e agricultura de precisão (23%), sendo os principais desafios para a adoção os custos, suporte técnico e infraestrutura.
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No que diz respeito ao financiamento, o estudo revela que 38% dos agricultores brasileiros utilizam financiamentos bancários, enquanto 33% recorrem a crédito na loja e 17% junto a fornecedores. O uso de seguros também tem crescido significativamente, com 51% dos agricultores brasileiros utilizando seguro de cultivos, superando a média global de 40%.
Fonte: agrolink