Recuperação da cesta básica em 2024: O papel do arroz


O ano de 2023 foi desafiador para o faturamento da cesta de mercearia básica, que enfrentou uma retração contínua desde maio até o início de 2024. No entanto, a partir de maio de 2024, o cenário começou a mudar. Em julho de 2024, a cesta registrou um crescimento de 1,5%, com o arroz se destacando como o principal responsável por esse aumento, de acordo com a análise da Scanntech, uma das líderes em inteligência para o varejo.

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A categoria de arroz tem sido uma força motriz para o aumento do faturamento da cesta desde maio de 2024. Esse crescimento é atribuído ao expressivo aumento nos preços do arroz, impulsionado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, que é responsável por 70% da safra do cereal no Brasil. O arroz apresentou aumentos significativos no faturamento nos últimos três meses: 52,9% em maio, 17,4% em junho e 19% em julho. Em todas as regiões do Brasil, o arroz liderou o crescimento do faturamento, refletindo a sua influência crucial no mercado.

Além do arroz, as cestas de perecíveis e bebidas também desempenharam papéis importantes na recuperação do setor alimentar. Em julho de 2024, essas categorias contribuíram com aumentos de 5% e 3,2%, respectivamente, ajudando a impulsionar o desempenho positivo do canal alimentar. Esses desenvolvimentos sugerem uma recuperação gradual e uma mudança nas tendências de consumo, marcando um início promissor para 2024.

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Entre as categorias que mais contribuíram para a cesta de perecíveis, o queijo se destacou com uma contribuição de 8,6% em valor absoluto, seguido pelo frango in natura com 8,2% e o iogurte com 8,1%. No segmento de bebidas, a água liderou com uma contribuição de 13,1%, sendo a principal responsável pelo aumento do faturamento nesta categoria. Em seguida, os energéticos contribuíram com 9,2%, enquanto os refrigerantes tiveram uma participação de 8,2%. Essas categorias foram fundamentais para o desempenho positivo dos respectivos segmentos em julho de 2024, refletindo o impacto significativo dessas categorias no mercado.
 

Fonte: agrolink

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