No Chile, estima-se que pelo menos 0,76% da população seja suscetível à doença celíaca, o que torna as farinhas sem glúten uma excelente opção para essas pessoas. Entre as farinhas alternativas mais populares estão a de arroz e a de milho. Além disso, farinhas derivadas de leguminosas, como a de grão-de-bico, têm atraído consumidores devido à sua origem vegetal e à ausência de glúten.
Essas farinhas são versáteis, podendo ser usadas em receitas doces e salgadas, e são especialmente apreciadas por vegetarianos e veganos. Elas também se destacam como uma boa fonte de fibras e ferro, contribuindo para uma dieta mais equilibrada.
Recentemente, pesquisadores têm focado no desenvolvimento de farinhas a partir de resíduos agroalimentares, como a casca de banana, bagaço de cerveja e bagaço de uva. Esses ingredientes, ricos em compostos bioativos, apresentam alto valor nutricional. Um exemplo desse esforço é o projeto ANID Regional R23F0004, liderado pelo CREAS, que visa o aproveitamento integral de resíduos de cerveja e vinho. Embora o bagaço de cerveja contenha glúten e não seja indicado para celíacos, ele é uma excelente fonte de fibras. Considerando que a população nacional consome apenas metade da quantidade recomendada de fibras, o desenvolvimento de produtos ricos nesse composto é essencial.
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Além das fibras, esses resíduos contêm antioxidantes, que são compostos bioativos capazes de prevenir doenças crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares. Muitos desses compostos estão concentrados em partes normalmente descartadas, como cascas e sementes, que podem apresentar maior teor nutritivo do que a própria parte comestível, mostrando o grande potencial dos resíduos agroindustriais para criar produtos saudáveis e nutritivos.
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Fonte: agrolink