O Decreto nº 11.646 de 2023, que relançou a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (Enimpacto), completou um ano nesta sexta-feira (16). Desde então, liderado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o governos tem fomentado a economia de impacto no Brasil. No último ano, cerca de 2 mil negócios de impacto receberam apoio financeiro, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 250 milhões.
Segundo dados do MDIC, projetos como o Meu Pé de Árvore, que trabalha na regeneração e preservação ambiental, e a Amitis, uma iniciativa alagoana que implementa hortas hidropônicas sustentáveis para combater a fome, estão entre os empreendimentos beneficiados. Os recursos foram disponibilizados por diversas fontes, incluindo fundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Sebrae.
De acordo como o informado pelo ministério, ao longo do ano, o MDIC também criou o Sistema Nacional de Economia de Impacto (Simpacto), que alinha as legislações estaduais e municipais à Estratégia Nacional. Estados como Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas já aderiram ao sistema, demonstrando o potencial de colaboração entre União, estados e municípios no fortalecimento do ecossistema de impacto. A meta é expandir essa iniciativa para todos os estados e o Distrito Federal até 2032.
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O decreto trouxe uma ampliação no conceito de “negócios de impacto” para “economia de impacto”, refletindo uma visão mais abrangente que busca equilibrar resultados financeiros com impactos sociais e ambientais positivos. Essa abordagem é parte das diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB), que visa apoiar o desenvolvimento econômico e social do país, conforme explicado pelo MDIC.
O Comitê da Enimpacto foi ampliado para incluir uma representação paritária entre entes públicos e privados, com 26 órgãos públicos e 26 organizações da sociedade civil. Esse esforço conjunto tem promovido o debate e a expansão da economia de impacto, que em 2023 movimentou cerca de R$ 18 bilhões em investimentos. A iniciativa não só contribui para a regeneração dos recursos naturais, mas também para a inclusão de comunidades, tornando o sistema econômico mais justo e sustentável.
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Fonte: agrolink