La Niña pode não chegar neste verão


As projeções climáticas para o segundo semestre de 2024 geraram preocupações para a agricultura, especialmente com a possibilidade de retorno do La Niña. Desde o início do ano, algumas simulações numéricas sugeriram um cenário favorável ao estabelecimento do fenômeno, o que poderia impactar diretamente o planejamento agrícola, principalmente na região Sul do Brasil, onde as chuvas tendem a se tornar mais escassas, enquanto no Norte e Nordeste, o regime de precipitações se torna mais bem distribuído.

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Gabriel Rodrigues, meteorologista do Portal Agrolink, destaca que “a maioria dos modelos meteorológicos apontava para uma anomalia negativa na temperatura da superfície do mar na região do Niño 3.4, o que seria um dos gatilhos para o estabelecimento da La Niña. No entanto, como as últimas atualizações indicam uma probabilidade maior de que as condições de Neutralidade prevalecem”.

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Segundo o relatório, o Centro Norte-Americano de Previsão Climática (CPC) ainda mostra uma chance de 66% de que a La Niña se configure no trimestre de setembro, outubro e novembro de 2024, mas com baixa intensidade. Para o trimestre seguinte, de novembro a janeiro, essa probabilidade aumenta para 74%. No entanto, tanto o Bureau de Meteorologia da Austrália (BOM) como o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas (ECMWF) indicam uma maior probabilidade de continuidade das condições de Neutralidade até ao início de 2025.

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Rodrigues explica que “embora haja incerteza, a tendência geral é que as anomalias de temperatura na região do Niño 3.4 se estabilizem perto de 0°C, o que sugere uma continuidade das condições de Neutralidade”. Tanto o Bureau de Meteorologia da Austrália (BOM) quanto o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas (ECMWF) reforçam essa previsão, fornecendo uma alta probabilidade de que as condições neutras prevaleceram entre setembro de 2024 e janeiro de 2025. O BOM sugere uma leve possibilidade de La Niña entre setembro e outubro de 2024, mas ressalta que as anomalias na região do Niño 3.4 devem se aquecer perto de 0°C, diminuindo um cenário de Neutralidade. Da mesma forma, o ECMWF prevê que as anomalias persistentes sejam resultantes, com valores superiores a -0,5°C, o que também aponta para a continuidade das condições neutras, minimizando a possibilidade de um evento significativo de La Niña. Mesmo que o La Niña se configure, “será um evento de fraca intensidade e curta duração, com o retorno à Neutralidade previsto para o trimestre de fevereiro, março e abril de 2025”.

A incerteza nas previsões climáticas mantém os produtores rurais em alerta, especialmente em regiões onde o impacto do La Niña pode ser mais severo. No entanto, as orientações ainda indicam que o cenário mais provável é que as condições neutras predominem, evitando grandes transtornos para a safra de verão.

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Fonte: agrolink

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