O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu os estoques de milho, o que trouxe altas para a Bolsa de Chicago, fazendo a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) subir na “carona”. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“O USDA surpreendeu o mercado ao elevar sua estimativa de produtividade do milho, compensando a redução na área cultivada e colhida no de hoje; por outro lado, a estimativa de estoques finais para a safra 2024/25 sofreu redução, passando de 53,26 milhões de toneladas para 52,67 milhões de toneladas, em decorrência do aumento projetado nas exportações, que passaram de 56,52 milhões de toneladas para 58,42 milhões de toneladas. Com isto, a Bolsa de Chicago elevou até +6,5 pontos o vencimento setembro/24, o que ajudou a puxar também as cotações na B3”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,39, apresentando alta de R$ 0,24 no dia, baixa de R$ 1,41 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,76, alta de R$ 0,14 no dia, baixa de R$ 1,43 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,64, baixa de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ 1,15 na semana”, completa.
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Em Chicago, a cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,73 % ou $ 6,50 cents/bushel a $ 383,25. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 1,65 % ou $ 6,50 cents/bushel a $ 401,50.
“Os dados positivos e negativos do relatório de oferta e demanda do USDA, equilibraram os efeitos da publicação durante a sessão, que contou com outros fatores para justificar a alta do dia. O relatório apontou maiores suprimentos, menor uso doméstico, maiores exportações e menores estoques finais”, conclui.
Fonte: agrolink