De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (08/08) pela Emater/RS-Ascar, a cultura da aveia branca no Rio Grande do Sul tem se beneficiado das condições ambientais desenvolvidas desde meados de julho. As chuvas intercaladas com grande radiação solar favorecem a recuperação do desenvolvimento vegetativo das lavouras, resultando em melhorias visíveis na coloração das folhas, no tamanho das folhas novas e no espessamento das folhas. Parte das lavouras implantadas mais recentemente recebeu fertilização nitrogenada durante este período.
No geral, o estado fitossanitário das atividades é considerado predominante. No entanto, as condições ambientais que beneficiam o crescimento das culturas também propiciaram a ocorrência de ferrugem em algumas regiões, especialmente em áreas com menor investimento em controlo preventivo.
A Emater/RS-Ascar estima que a área cultivada com aves brancas no estado seja de 365.590 hectares, com uma produtividade projetada em 2.402 kg/ha.
Na região administrativa de Erechim, as condições climáticas projetadas permitiram que os produtores completassem os tratos culturais, incluindo controle de plantas específicas e adubação nitrogenada. Cerca de 20% da área cultivada está nas fases de enchimento e enchimento de grãos, enquanto 80% encontra-se em desenvolvimento vegetativo e emborrachamento. O manejo atual foca no monitoramento de políticas e doenças.
Em Frederico Westphalen, aproximadamente 30% das lavouras estão em germinação e desenvolvimento vegetativo, 50% em florescimento e 20% em enchimento de grãos. Nas atividades em atualizações mais avançadas, a pressão contra a ferrugem é uma preocupação que pode variar de acordo com o potencial produtivo.
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Na região de Ijuí, embora tenha melhorado no desenvolvimento, ainda há uma irregularidade no crescimento entre plantas da mesma lavoura. Nas áreas do estádio reprodutivo, o número de inflorescências está ligeiramente abaixo do esperado. Atualmente, 92% dos trabalhadores estão em desenvolvimento vegetativo, 6% em combustível e 2% em formação de grãos. Houve também uma melhoria no aspecto sanitário das plantas, com redução na pressão de doenças e baixo ataque de prata.
Na região de Passo Fundo, as atividades estão nas fases de desenvolvimento vegetativo (30%) e afilamento (70%). O estado fitossanitário é influente, sem incidência de doenças ou pragmáticas.
Em Santa Maria, as culturas plantadas precocemente estão em fase de estabilidade, beneficiadas pela recomposição da umidade no solo, o que proporcionou um desenvolvimento mais vigoroso das plantas. No entanto, há incidência de regras específicas de folhas largas que requerem controle.
Na região de Santa Rosa, a cultura apresenta um porte avançado em áreas com maior ritmo de desenvolvimento e deve iniciar a sólida na próxima quinzena. A expectativa de uma grande oferta de sementes no mercado, após a escassez da safra anterior, tem gerado dúvidas entre alguns produtores sobre a destinação das mãos. Caso opte pela produção de grãos, novas aplicações de fungicidas serão necessárias, aumentando os custos das mãos. No entanto, a manutenção das áreas para cobertura verde pode afetar a renda alternativa, mas não exigirá novos investimentos em inseticidas e fungicidas.
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Na região de Soledade, a radiação solar contribuiu para a melhoria do desempenho vegetativo das lavouras. Áreas gerenciadas com tecnologias adequadas, como adubação e tratamentos fitossanitários, apresentam bom aspecto e sanidade. Contudo, muitas áreas mostram clorose foliar e sintomas de doenças, além de deficiência de nitrogênio.
Em relação à comercialização, o preço médio da aveia branca em grãos para a indústria foi de R$ 70,00 por saca de 60 quilos na região de Ijuí e de R$ 78,00 na região de Passo Fundo.
Fonte: agrolink