As cotações da soja em Chicago continuam em queda, com o alqueire do grão para o primeiro mês cotado fechando a quinta-feira (08) a US$ 10,09. Esse valor representa uma queda de 14% em relação ao mês anterior, quando o bushel estava em US$ 11,74. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a desvalorização é ainda mais acentuada, chegando a 28,6%, o que equivale a uma perda de pouco mais de quatro dólares.
De acordo com os dados divulgados pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o clima favorável nas colheitas de soja dos Estados Unidos é o principal fator para o recuo nos preços. No dia 04/08, 68% das atividades estavam classificadas entre boas e excelentes, um aumento de um ponto percentual em relação à semana anterior e um salto significativo em comparação aos 54% registrados um ano antes.
Por outro lado, as exportações de soja dos EUA somaram 261.203 toneladas na semana encerrada em 1º de agosto, dentro das expectativas do mercado. No entanto, o volume acumulado no atual ano comercial, de 43 milhões de toneladas, ainda está abaixo dos 50,8 milhões embarcados no mesmo período do ano passado.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
A demanda por soja na China apresentou um aumento de 2,9% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, impulsionada por preços mais baixos e incertezas quanto às futuras relações comerciais com os EUA. Contudo, o volume importado ficou aquém das expectativas, totalizando 9,85 milhões de toneladas, enquanto o mercado esperava algo entre 12 e 13 milhões.
No Paraguai, a produção da primeira safra de soja 2023/24 foi de 9,95 milhões de toneladas, e espera-se que a safrinha atinja 1,05 milhão de toneladas, totalizando 11 milhões de toneladas. Apesar disso, a comercialização da última colheita está em 87%, o nível mais baixo dos últimos anos, refletindo os baixos preços locais.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_5_conteudo_mobile’); });
Já na Argentina, uma greve dos trabalhadores da indústria de oleaginosas interrompeu os embarques nos portos, elevando temporariamente os preços do óleo de soja em Chicago. No entanto, alguns portos que não aderiram à greve continuam a operar normalmente.
Fonte: agrolink