O mercado de trigo no Brasil segue enfrentando desafios, com preços recuados e uma demanda enfraquecida por farinhas, segundo informações da TF Agroeconômica. Os moinhos estão enfrentando dificuldades, com margens de moagem apertadas e estoques elevados, o que tem levado a um movimento apático no mercado. Apesar dos preços mais baixos do trigo, especialmente o gaúcho, a viabilidade econômica das farinhas continua limitada, o que tem impactado as operações dos moinhos.
Em Santa Catarina, a situação reflete um mercado estável, mas com dificuldades para os moinhos. A estratégia tem sido alongar os estoques, principalmente devido à fraca demanda e aos baixos preços oferecidos pelos compradores, que não cobrem os custos de produção. O trigo da safra antiga do Rio Grande do Sul tem sido o mais acessível, enquanto a expectativa é de abastecimento com a nova safra do Paraná e do próprio Rio Grande do Sul. A falta de uso dos mercados futuros em meses anteriores poderia ter mitigado alguns desses problemas.
No Paraná, o cenário é igualmente desafiador. Mesmo com a recente queda do dólar, os custos operacionais dos moinhos continuam altos. O mercado de safra antiga permanece lento, com poucas negociações ocorrendo. As ofertas de compra têm sido baixas, em torno de R$ 1.650,00 CIF moinho, enquanto vendedores têm pedido valores mais altos, que não têm encontrado compradores dispostos a pagar.
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Esses fatores combinados mostram um mercado de trigo em ritmo lento, com desafios tanto para produtores quanto para moinhos, refletindo um ambiente de incerteza e margens apertadas, onde a gestão eficiente dos estoques e a utilização de ferramentas de mercado, como os futuros, poderiam oferecer algum alívio.
Fonte: agrolink