Um estudo do Boston Consulting Group (BCG) destaca o crescente interesse na remoção de carbono para atingir emissões líquidas zero. O mercado voluntário de carbono (VCM) deve alcançar entre 10 e 40 bilhões de dólares até 2030.
O BCG ressalta a importância da qualidade na captura de carbono e aponta métodos inovadores que podem sequestrar 5 gigatoneladas por ano até 2050. Entre esses métodos estão o intemperismo aprimorado das rochas, que transforma CO2 em carbonatos estáveis, e o uso de biochar, que sequestra cerca de 3 toneladas de CO2 por acre. Outro método é a introdução de microrganismos no solo, capazes de sequestrar até 4 toneladas de CO2 por acre. Essas técnicas ajudam a mitigar as mudanças climáticas e promovem a sustentabilidade agrícola.
“Além de seus benefícios ambientais, esses métodos têm o potencial de reduzir as emissões de escopo 3 de grandes empresas, especialmente nos setores de alimentos, bebidas e agrícolas. A integração deles também pode melhorar a produtividade e a sustentabilidade das práticas agrícolas”, complementa Lucas Moino, sócio do BCG.
O estudo ressalta a importância de novos registros e métodos de conferência para apoiar a remoção de carbono. É essencial ter transparência e confiabilidade nas etapas de medição, relato e verificação (MRV) para garantir a eficácia e a permanência dessas práticas. “Estamos testemunhando uma mudança de paradigma onde a sustentabilidade se torna uma prioridade para as empresas. Essa abordagem não apenas beneficia o meio ambiente, mas também promove a inovação e o crescimento em setores-chave da economia”, finaliza Moino.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Fonte: agrolink