Com a colheita de milho se aproximando do fim e dólar em alta por mais um dia, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentou ganhos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta sexta-feira”, comenta.
“Como já dissemos aqui, próximo da liquidação do vencimento de setembro, exportadoras passaram a oferecer prêmios maiores nos portos, o que auxiliou para que contrato de milho tivessem ganhos expressivos em relação ao dia de ontem, e até a semana passada. No mesmo tom, o dólar subiu novamente, alcançando a máxima nesta sexta de R$ 5,793 e fechando o dia cotado a R$ 5,709 (-0,45%)”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,74, apresentando alta de R$ 1,17 no dia, alta de R$ 0,68 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,21, alta de R$ 0,91 no dia, alta de R$ 0,31 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,02, alta de R$ 0,69 no dia e baixa de R$ 0,04 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia em alta, mas a semana em baixa, com os preços próximos de uma mínima de 4 anos. “A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,18 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 386,50. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 1,19 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 403,25”, informa.
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“O mercado aproveitou os menores preços desde outubro de 2020 para reduzirem um pouco as grandes posições vendidas do cereal. O USDA anunciou aumento de 0,5% no uso de milho para produção de etanol e de 0,34% no uso do cereal para DDGS em junho em relação ao mesmo mês no ano passado”, conclui.
Fonte: agrolink