Exportações de milho brasileiro caem 31,5% em julho


Os preços do milho no Brasil mantiveram-se estáveis, com a média gaúcha fechando a semana em R$ 57,64 por saco, enquanto as principais praças locais se mantiveram em R$ 54,00. Nas demais regiões do país, os preços oscilaram entre R$ 38,00 e R$ 58,00 por saco, refletindo a variação regional.

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Segundo a análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), a colheita da safrinha deste ano no Centro-Sul brasileiro atingiu 91% da área no dia 25 de julho, um avanço significativo em comparação aos 55% do mesmo período do ano passado. Este percentual colhido é o mais alto da série histórica, iniciada em 2013 pela consultoria AgRural.

No Paraná, o Departamento de Economia Rural (Deral) informou que 85% das lavouras da safrinha estavam colhidas no final da semana, com exceção das áreas no Sudoeste e Oeste do estado, onde a colheita apresentou boas produtividades. No Mato Grosso do Sul, conforme a Aprosoja/MS, a colheita atingiu 65,9% da área, bem acima do registrado no ano anterior. No entanto, problemas climáticos fizeram com que as estimativas da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) para a produção final recuassem 19,1%, chegando a 9,3 milhões de toneladas, 34,7% a menos do que na safra passada.

A produtividade média no Mato Grosso do Sul está prevista em 69,8 sacos por hectare, indicando uma retração de 30,7%. Esses números ainda podem ser ajustados, já que o término da amostragem das áreas ocorrerá apenas em 13 de setembro. Por outro lado, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que, nos primeiros 20 dias úteis de julho, as exportações brasileiras de milho atingiram 2,76 milhões de toneladas, com os embarques diários registrando um recuo de 31,5% em comparação ao mesmo período de 2023.

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Apesar dessa queda nas exportações, a tendência é de melhora nos próximos meses. A consultoria Datagro estima uma redução na área semeada com milho no Brasil, com a safra de verão prevista para 3,89 milhões de hectares, uma queda em relação aos 4,05 milhões de hectares em 2023/24. Considerando a possibilidade de La Niña e o uso normal da tecnologia, a produção esperada é de 23,3 milhões de toneladas, 1% a menos do que o colhido no último ano.

Para a safrinha de 2025, a tendência inicial também indica uma retração na área, com 16,8 milhões de hectares semeados no Brasil, 2% a menos do que no último plantio. Com um clima regular, a previsão de produção da segunda safra é de 93,6 milhões de toneladas, praticamente igual ao colhido na safrinha deste ano. No total das duas safras, o Brasil tem uma previsão de área para 2024/25 de 20,7 milhões de hectares, 2% abaixo dos 21,3 milhões do ano anterior, enquanto a produção potencial total deve alcançar 116,9 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação à última safra geral, conforme a Datagro.

Fonte: agrolink

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