Mídia: Irã recusa apelos por moderação na resposta ao assassinato do líder político do Hamas


Segundo informações do Wall Street Journal, o Irã rejeitou as tentativas dos Estados Unidos e de outros países árabes de moderar sua reação à morte de Haniyeh. Os líderes iranianos prometeram retaliar, afirmou o jornal, acrescentando que Teerã já disse aos diplomatas árabes no que não se importava se a resposta levasse à guerra.
Os EUA pediram a seus aliados que transmitissem uma mensagem ao Irã para evitar agravar a situação, alertando que qualquer ataque significativo desencadearia uma reação negativa, de acordo com o jornal.
Conforme outro portal norte-americano, o Axios, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse aos ministros das Relações Exteriores do G7 que o Irã e o movimento libanês Hezbollah poderiam lançar um ataque a Israel já na segunda-feira (5).
Blinken também disse aos ministros das Relações Exteriores do G7 que o aumento de tropas norte-americanas na região era “apenas para fins defensivos“, de acordo com as fontes citadas pelo portal.
Iranianos participam do cortejo fúnebre do falecido líder do Hamas Ismail Haniya, em Teerã, em 1º de agosto de 2024, antes de seu enterro, no Catar. O Irã fez procissões fúnebres com pedidos de vingança após o assassinato de Haniya, em Teerã, em um ataque atribuído a Israel - Sputnik Brasil, 1920, 01.08.2024

Anteriormente, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que o movimento de resistência libanês estava avançando para um novo nível de luta com Israel após um ataque ao sul de Beirute, que matou o comandante sênior do movimento, Fuad Shukr.
Os israelenses não comentaram as alegações de envolvimento na morte de Haniyeh, mas assumiram a responsabilidade pela tentativa de assassinato de Shukr, que, segundo eles, esteve por trás do bombardeio nas Colinas de Golã, onde 12 crianças foram mortas.
Neste domingo (4), a NBC News, citando um oficial israelense, informou que Israel está se preparando para um possível ataque de vários dias do Irã e do Hezbollah após os assassinatos de Haniyeh e Shukr.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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