O mercado de feijões está sendo significativamente impulsionado pelos contratos de exportação. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), o feijão-rajado está cotado em torno de R$ 260/270 por saca de 60 quilos, beneficiado pela estabilidade proporcionada pela demanda contínua desses contratos. Em contraste, no Sul do Brasil, o feijão-preto está sendo ofertado a preços inferiores a R$ 260/270 por saca. Contudo, os produtores estão relutantes em vender a esses preços baixos e preferem aguardar melhores oportunidades de mercado.
Durante o mês de julho, os empacotadores observaram uma queda média de 5% nas vendas em diversas regiões do Brasil. Essa redução pode ser atribuída a dois principais fatores: as férias escolares, que costumam diminuir o consumo doméstico, e a antecipação de compras realizadas pelos consumidores nos meses de maio e junho, devido ao receio de uma possível escassez de feijão. Essa antecipação resultou em um estoque doméstico elevado, reduzindo a demanda atual.
No segmento de feijão-carioca, os produtores estão demonstrando resistência em vender a preços abaixo de R$ 230 por saca. Essa postura é motivada pela percepção de que preços inferiores não cobrem adequadamente os custos de produção, especialmente com o aumento dos gastos com insumos e operações agrícolas. Recentemente, compradores enfrentam dificuldades para adquirir feijão-carioca pelos preços propostos no início da semana.
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A atual colheita ainda não provocou um aumento considerável na oferta, e muitos produtores preferem esperar condições de mercado mais favoráveis antes de negociar seus lotes. Esse comportamento reflete uma estratégia de retenção visando obter preços melhores no futuro próximo.
Fonte: agrolink