Geadas afetam estado corporal dos ovinos


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (11/07) pela Emater/RS-Ascar, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, o estado corporal do rebanho ovino está em déficit devido às geadas, que afetam a forragem nos campos nativos. Animais em pastagens de aveia e azevém estão em melhor condição, mas com suporte limitado. O tempo mais seco e frio reduziu a incidência de verminoses, problemas de cascos e miíase, melhorando a saúde do rebanho.

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Na região de Erechim, o desenvolvimento das pastagens de inverno ainda está em atraso, impactando a condição corporal dos rebanhos e aumentando a vulnerabilidade a doenças, especialmente durante a fase de parição, o que exige manejo intensivo para minimizar perdas. Em Passo Fundo, fêmeas em gestação e em parição enfrentam dificuldades devido ao excesso de chuva e à falta de pastagens. O mercado enfrenta problemas de comercialização em função do baixo preço e de desafios para engorda dos ovinos.

Em Pelotas, predominam as fases de gestação e parição. O número de partos tem aumentado, sem relatos de mortes, apesar das noites frias e das sensações térmicas baixas. Na região de Porto Alegre, houve relatos de perdas de cordeiros recém-paridos, causadas pelo frio extremo. A comercialização está praticamente parada; poucos animais estão disponíveis, principalmente fêmeas de descarte.

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Na área de Santa Maria, o tempo úmido e a falta de pastagens têm afetado a sanidade dos rebanhos. Seguem os manejos relacionados à parição dos cordeiros e cuidados, como controle de verminoses, especialmente em categorias vulneráveis e com baixo escore corporal. Em Santa Rosa, os produtores estão observando um aumento nas parições. O retorno das chuvas aumenta a preocupação em relação a problemas nos cascos, o que pode afetar o forrageamento das matrizes e o desenvolvimento dos cordeiros recém-nascidos.

No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro aumentou 1,16%, passando de R$ 8,62 para R$ 8,72/kg vivo.

Fonte: agrolink

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