O banco Santander anunciou o início da cobertura das ações da Raízen (RAIZ4), destacando uma recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 4, o que representa um potencial de valorização de 33%. Essa análise positiva é sustentada por diversos pilares que fortalecem a tese de investimento na empresa.
Um dos principais fatores mencionados pelo Santander é a rentabilidade do etanol de segunda geração (E2G). A empresa tem se beneficiado da rescisão de contratos de cogeração de energia, o que permitiu uma maior eficiência e um impacto positivo nos resultados financeiros.
Outro ponto importante é o crescimento contínuo do consumo de combustível, mesmo diante do avanço da eletrificação da frota da empresa. Essa demanda persistente por combustíveis tradicionais reforça a posição da Raízen no mercado e contribui para a estabilidade de suas receitas.
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A normalização dos estoques de etanol e a participação da gasolina no mix de vendas também foram destacados pelo banco. Essas condições ajudam a equilibrar a oferta e demanda, proporcionando um cenário mais favorável para a empresa.
Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar desempenhou um papel crucial ao reforçar os resultados da Raízen. Essa depreciação cambial ajudou a compensar parcialmente a fraqueza dos preços do açúcar no mercado internacional, contribuindo para a manutenção da rentabilidade da companhia.
Com esses fundamentos, o Santander enxerga uma oportunidade atraente nas ações da Raízen, ressaltando a resiliência da empresa diante de desafios econômicos e a capacidade de adaptação às mudanças no setor energético.
Fonte: agrolink