Os primeiros lotes da terceira safra de feijão, que está começando a ser colhida, estão inicialmente atendendo o mercado do estado de São Paulo e, naturalmente, os estados onde a colheita está ocorrendo, como Goiás e Minas Gerais. De acordo com o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), quanto mais longe da fonte, mais inseguros os empacotadores estão em arriscar comprar e esperar 5 ou 6 dias para a chegada, como é o caso de algumas localidades do Nordeste.
Outro ponto destacado pelo Ibrafe é a grande diferença de preços entre os feijões adquiridos por R$ 230/280, que podem ser tanto comerciais quanto de cultivares de escurecimento rápido, e o produto extra. Com o tempo, os consumidores tendem a perder a referência de qualidade quando não têm um pacote de feijão-extra para comparar.
A safra atual, embora ainda esteja no início da colheita, já mostra sinais de uma boa produção. Os agricultores estão otimistas com os rendimentos, especialmente nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, que são conhecidos pela alta qualidade de seus grãos. No entanto, o mercado está observando atentamente as variações de preço que podem ocorrer durante o período de colheita e transporte.
Os estados do Nordeste, por sua vez, enfrentam um desafio adicional. A distância da fonte de produção aumenta o risco para os empacotadores, que precisam lidar com a volatilidade dos preços e o tempo de transporte mais longo. Isso faz com que muitos optem por aguardar antes de fazer grandes compras, para evitar prejuízos causados por mudanças repentinas nos preços.
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Para os produtores, a recomendação é investir em práticas agrícolas que garantam a produção de feijões de alta qualidade, mesmo que isso signifique custos de produção mais elevados. A longo prazo, a qualidade do produto pode resultar em melhores preços e em um mercado mais estável.
Fonte: agrolink