“Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos, por meio da venda ilícita de joias desviadas do acervo público brasileiro — que, após os atos de lavagem especificados, retornaram em espécie para o patrimônio do ex-presidente — possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”, diz o inquérito.
“Mauro Cesar Cid, utilizou o avião presidencial, sob a cortina de viagens oficiais do então chefe de Estado brasileiro para, de forma escamoteada, enviar as joias aos Estados Unidos”, afirma o relatório enviado ao STF.
O inquérito confirma ainda que, em depoimento, Mauro Cid e o ex-auxiliar do presidente Osmar Crivelatti atestaram, “de forma inequívoca, que as esculturas douradas de um barco e uma palmeira, presentes entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro, foram intencionalmente subtraídas do acervo público brasileiro por determinação do ex-presidente para serem vendidas ilegalmente nos Estados Unidos”.
Fonte: sputniknewsbrasil