No mundo moderno, de acordo com Fernando Mendes Lamas, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) onde a comunicação proporciona conhecimento quase em tempo real globalmente, novos termos surgem constantemente em diversas áreas. Um termo em destaque na produção agrícola é “agricultura regenerativa”, que remete à necessidade de regenerar, ou seja, “gerar ou produzir novamente; formar(-se) de novo”, segundo o dicionário Houaiss.
“Os fundamentos da agricultura regenerativa estão na prática de uma agricultura que seja sustentável, como utilizar rotação de culturas – cultivar espécies diferentes a cada ano agrícola; utilizar prática mecânica, edáfica e vegetativa para evitar o escorrimento superficial da água – reduzir os processos erosivos que tanto mal fazem para a sociedade rural e urbana; adotar o sistema plantio direto que envolve a rotação de culturas, solo permanentemente coberto com palha ou vegetais em crescimento, o mínimo de revolvimento do solo, fazer a semeadura em nível – nunca semear no sentido da declividade”, comenta.
Segundo ele, a agricultura regenerativa envolve práticas que mantêm ou melhoram a capacidade produtiva do solo, como controle da erosão e plantio direto, reduzindo os efeitos negativos de períodos de seca nas regiões agrícolas do Brasil. Em áreas degradadas, a assistência técnica ajuda a identificar causas de degradação e implementar práticas de recuperação. A agricultura regenerativa propõe exatamente isso: produzir sem degradar.
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“Cabe aqui destacar que, mais importante do que regenerar é evitar que seja necessário a regeneração. Assim, teremos assegurado aumento da matéria orgânica do solo, a menor emissão de gases de efeito estufa e a segurança alimentar da população”, conclui.
Fonte: agrolink