Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (13/06) pela Emater/RS-Ascar, a colheita de mel em apiários migratórios está em fase final na região administrativa de Bagé, especificamente em Alegrete. No entanto, a produtividade está baixa e os preços estão inferiores aos do ano anterior.
Na região de Caxias do Sul, o tempo ensolarado favoreceu o trabalho das abelhas, mas a escassez de floradas limitou a atividade. O fluxo de néctar e pólen foi insuficiente para sustentar os enxames, obrigando os apicultores a fornecer alimentos proteicos às abelhas.
Em Erechim e Passo Fundo, as temperaturas médias e a ausência de chuvas foram favoráveis para a apicultura, embora a oferta de pólen e néctar tenha sido restrita. A pouca movimentação das abelhas resultou em reservas reduzidas de alimento nas colmeias.
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Na região de Ijuí, as operárias em baixa atividade realizaram revoadas em busca de alimentos nas lavouras de nabo forrageiro em floração. Os apicultores continuaram a revisar colmeias, monitorando e suplementando a alimentação.
Em Pelotas, muitos apiários permaneceram inacessíveis devido ao alagamento de estradas, resultando em enfraquecimento e mortalidade das colmeias. Os apicultores iniciaram o manejo de inverno com alimentação pastosa.
Após a diminuição dos alagamentos, a região de Porto Alegre relatou aumento nas perdas de caixas e enxames, com apiários levados ou alagados pelas águas. As perdas já ultrapassam mil colmeias na região.
No Vale do Jaguari, na região de Santa Maria, eventos climáticos severamente afetaram a atividade, causando perdas significativas de colmeias e redução de mais de 50% na produtividade do mel, especialmente em São Vicente do Sul, Cacequi e São Francisco de Assis.
Na região de Santa Rosa, apesar das temperaturas constantes que beneficiaram as atividades das abelhas, a escassez de espécies em floração resultou na diminuição das reservas nas colmeias.
Fonte: agrolink