Febraban garante apoio institucional a Haddad como ministro da Fazenda


Após se reunir com Haddad nesta manhã, ele falou à imprensa:

“Aproveitamos a oportunidade, considerando também as circunstâncias e os últimos acontecimentos, de ruídos de tensionamentos sobre as discussões a respeito do cumprimento das metas fiscais, do arcabouço fiscal. Nós aqui estivemos para emprestar, para reafirmar o apoio institucional do setor bancário ao ministro da Economia”, disse Sidney.

Além de Sidney, participaram da reunião o fundador do BTG Pactual, André Esteves, o representante do Itaú, Milton Maluhy, do Bradesco, Marcelo Noronha, e do Santander, Mario Leão .

“Saímos convencidos desse encontro de que o ministro Fernando Haddad está determinado a buscar o equilíbrio das contas públicas, mas também saímos convencidos de uma disposição firme que ele tem para fazer o diálogo dentro do próprio governo, para expandir esse diálogo para o Congresso Nacional, que é um poder fundamental nessa equação de busca do equilíbrio fiscal e também na interlocução que ele tem feito com o empresariado”, declarou o presidente da federação.

Após rumores de parte da imprensa sobre contingenciamento em julho e de que a mudança no novo marco fiscal dependeria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad marcou uma reunião com o setor bancário para esclarecer que não houve a intenção de manifestar o fim da nova regra fiscal.

Compensação da desoneração da folha: Haddad disse não ter plano B

Também nesta quinta-feira, líderes partidários e Rodrigo Pacheco debateram alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamentos, que beneficia 17 setores da economia.
De acordo com o portal Senado Notícias, as propostas devem ser reunidas em um projeto de lei a ser apresentado pelo senador Efraim Filho (União-PB) e que terá como relator o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.
Na última terça-feira (11), Haddad declarou não ter um plano B em relação à medida provisória (MP) 1.227/2024 que mudava as regras de compensação de créditos PIS/Cofins e que foi devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao governo.

“O Senado assumiu uma parte da responsabilidade para tentar construir uma solução, pelo que entendi da fala do próprio presidente Rodrigo Pacheco. Mas nós vamos colocar toda a equipe da Receita Federal à disposição do Senado para tentar construir uma alternativa, uma vez que tem um prazo exíguo e que precisa encontrar uma solução”, disse ele.

A MP do governo restringia a compensação de créditos das contribuições tributárias ao PIS/Pasep e à Cofins e aumentava a cobrança de imposto de companhias.
A prorrogação da desoneração está em debate no Congresso desde o ano passado. O tema já foi motivo de veto presidencial, que foi derrubado, além de medidas provisórias editadas e depois revogadas ou devolvidas pelo Congresso.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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