RS: perdas significativas de colmeias e enxames


Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (06/06), as chuvas torrenciais e as enchentes estão causando sérios danos à apicultura em diversas regiões do Estado. As perdas significativas de colmeias e enxames, juntamente com a inundação de muitos apiários, têm limitado a atividade das abelhas e reduzido a produção de mel, especialmente em áreas próximas a corpos d’água, onde as colmeias foram mais impactadas.

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Na região administrativa de Bagé, a frequência das chuvas e a predominância da nebulosidade estão afetando diretamente o forrageamento das abelhas, além de lavar o néctar e o pólen das floradas. Em Dom Pedrito, os produtores que possuem apiários em áreas de eucalipto relatam a escassez de entrada de néctar e pólen devido ao clima adverso. Em Caxias do Sul, o excesso de chuva prejudicou a atividade das abelhas, que se concentraram em tarefas internas nas colmeias, resultando na diminuição da população dos enxames e no consumo parcial dos estoques de alimentos.

Na região de Erechim, o excesso de chuva da última semana restringiu a atividade das abelhas nos ninhos, causando perdas de algumas colmeias devido a alagamentos e enxurradas. Em Ijuí, o tempo úmido e chuvoso também impactou negativamente as atividades relacionadas às abelhas, com perdas de colmeias devido ao transbordamento de corpos d’água.

Em Passo Fundo, a expectativa é de baixa produção de mel devido às condições adversas do tempo, exigindo atenção especial na alimentação artificial das colmeias. Em Pelotas, as chuvas excessivas prejudicaram a atividade apícola, resultando em perdas de enxames e reduções significativas nos apiários. Em Porto Alegre, os apiários foram severamente afetados pelas cheias, resultando na perda de numerosos enxames e colmeias.

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Na região de Santa Rosa, as condições de chuva e tempo nublado prejudicaram a coleta de recursos pelas abelhas, necessitando de alimentação energética para prepará-las para o inverno. Em Soledade, as chuvas e a alta umidade novamente impactaram a coleta de pólen e néctar, atrasando a produção de mel.

Fonte: agrolink

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