Um estudo recente da McKinsey projeta um aumento significativo nas transações financeiras no mercado de crédito de carbono, podendo chegar a US$ 50 bilhões até 2030. O Brasil é apontado como um potencial líder nesse cenário, devido à sua considerável capacidade de captura de carbono natural, que representa 15% do total global.
No entanto, o desafio global é garantir a rastreabilidade e a confiabilidade desses ativos. Para abordar essa questão, a Plataforma Tero, lançada pela Tero Carbon, uma certificadora brasileira com foco na Amazônia, utiliza blockchain para tornar o registro de créditos e ativos ambientais mais seguro, transparente e eficiente, proporcionando às empresas interessadas maior confiança na origem e no histórico de seus ativos.
A Plataforma Tero foi desenvolvida para atender às necessidades tanto dos desenvolvedores quanto dos compradores de crédito de carbono, oferecendo confiabilidade no registro de projetos de redução ou remoção de emissões de gases do efeito estufa. Através dela, é possível gerenciar certificados de transferência e aposentadoria de forma simples e segura. A versão Beta da plataforma integra a geração automática do Documento de Concepção de Projeto (DCP) aos certificados NFT de cunhagem dos ativos, sendo a única certificadora nacional integrada com a Open Sea. Isso proporciona melhor visualização e transparência aos certificados NFT, gerando mais valor para os créditos de carbono verificados pela certificadora.
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A expectativa da Tero Carbon é que no curto prazo todos os documentos de concepção de projeto (DCPs) sejam gerados automaticamente. “Nós queremos integrar a plataforma com auditores para agilizar e padronizar a geração dos ativos”, esclarece Mateus Bonadiman, sócio e diretor de produto da Tero Carbon. A empresa pretende, ainda, integrar a plataforma a outros marketplaces de NFTs do mercado e registradores globais, de acordo com o executivo.
Fonte: agrolink