A TF Agroeconômica não acredita que a soja possa subir significativamente daqui para frente até o final desta temporada, a menos que haja algum sério problema climático nos Estados Unidos. Nesse contexto, uma solução sugerida pela consultoria seria vender e aplicar o dinheiro.
“Continuamos com nossa recomendação básica: colher e vender logo, porque os custos do carregamento da posição (de guardar a soja) são maiores do que as altas do mercado até agora. Então, se você não vendeu ainda, sugerimos vender e aplicar o dinheiro no mercado financeiro, que renderá mais do que no armazém”, comenta.
Os fatores de alta listados pela TF são os estoques de óleo de soja abaixo do esperado nos EUA e alta do petróleo, somado às perdas no estado do Rio Grande do Sul, atingido pelas enchentes. Além disso, a menor estimativa para a safra argentina e a maior demanda das indústrias para produção de biodiesel no Brasil também influenciam.
Os estoques mundiais maiores e os fundos de investimento aumentando suas apostas na queda dos preços de soja na Bolsa de Chicago colaboram muito para a baixa. “De acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), a posição líquida vendida subiu 7,17% no período, de 30.170 para 32.333 contratos. Os Fundos estão percebendo que há mais oferta que demanda de soja no mundo e o resultado inevitável será maior queda nos preços”, completa.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
“Os dados do Compromisso dos Traders da CFTC mostraram que os Fundos de Investimento em futuros e opções de soja adicionaram 1.212 contratos à sua posição líquida de vendas na semana de 14/05, enquanto os OI-Contratos em Aberto estavam caindo. Eles mantinham um saldo líquido de 42.665 contratos naquela terça-feira. Já os comerciais viram uma redução em seu saldo líquido vendido de 1.472 contratos, para -45.417 contratos na mesma terça-feira”, conclui.
Fonte: agrolink