Os arrozeiros do Rio Grande do Sul, por meio da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), estão liderando uma importante iniciativa para acelerar a drenagem das cidades alagadas na Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação visa beneficiar mais de 500 mil desalojados, reduzindo significativamente o tempo de escoamento das águas.
A Federarroz, em colaboração com diversas empresas e instituições, está implementando esta ação humanitária. Entre os participantes estão WR, InfoSafras, Gebras, Agropecuária Canoa Mirim, Expoente, Numerik, CCM, Instituto Caldeira e Idealiza, além de outros voluntários. O objetivo principal é utilizar bombas e equipamentos técnicos para aumentar a capacidade de bombeamento e drenagem das áreas alagadas.
Este tipo de intervenção já foi testado em Pelotas, onde um projeto semelhante mobilizou recursos voluntários, incluindo pessoal técnico e equipamentos especializados. De acordo com estimativas da Federarroz, o tempo de drenagem foi reduzido em 60%, graças à instalação de bombas e ao fortalecimento das infraestruturas existentes. Esse sucesso em Pelotas serve de modelo para as ações atuais na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Na capital, arrozeiros de Mostardas já estão ativos no escoamento de águas no Bairro Anchieta, região próxima ao Aeroporto Salgado Filho. A iniciativa é crucial para ajudar as comunidades afetadas a retornar às suas residências e negócios o mais rápido possível. “A iniciativa de auxiliar na drenagem é fundamental para que a gente possa, em um curto espaço de tempo, tirar esta água e as pessoas poderem retornar às suas residências e aos seus negócios”, afirmou Alexandre Velho, presidente da Federarroz.
Fonte: agrolink