As enchentes no Rio Grande do Sul causaram um impacto devastador nas infraestruturas de comunicação, especialmente nas conexões de banda larga, afetando não só os provedores locais, mas também os residentes e as empresas que dependem desses serviços para manterem sua produtividade. A perda de 600 mil conexões é um desafio significativo. A reconstrução dessas redes será um processo longo e desafiador, porém crucial para restaurar a conectividade e apoiar a recuperação da região afetada.
O Ministério das Comunicações anunciou que recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) serão utilizados para reconstruir as redes de telecomunicações nos municípios gaúchos atingidos pelas enchentes, com o objetivo de garantir que empresas de todos os tamanhos possam restaurar os serviços de comunicação. Com um total de $1,7 bilhão disponíveis, operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a linha de auxílio está pré-aprovada pelo Conselho Gestor do FUST, permitindo que os pleitos sejam encaminhados diretamente ao BNDES e aos bancos parceiros. No entanto, há debates em andamento sobre como priorizar as empresas que tiveram suas redes danificadas pelas chuvas.
Luiz Henrique Barbosa, presidente da Telcomp, ressaltou a importância de estabelecer uma governança eficaz em colaboração com os agentes financeiros, como o BNDES, e de buscar tornar os recursos não reembolsáveis para apoiar integralmente a reconstrução do Rio Grande do Sul. Embora a decisão do Conselho do FUST de destinar recursos para áreas de calamidade seja positiva, é crucial garantir que esses recursos alcancem os pequenos provedores. A governança desempenha um papel fundamental na garantia de que os recursos de reconstrução sejam direcionados de forma adequada, sem criar incentivos distorcidos.
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Fonte: agrolink