Apesar da proximidade do Dia das Mães e do pagamento de salários nesta semana, o mercado de bovinos enfrenta pressão. Segundo a análise do informativo “Tem Boi na Linha”, as chuvas menos frequentes têm reduzido o potencial produtivo das pastagens, resultando em uma sobreoferta de bovinos e uma consequente queda na oferta de compra. A cotação do boi gordo diminuiu em R$2,00/@, enquanto a do “boi China” e das fêmeas permaneceram estáveis em comparação diária.
No Rio Grande do Sul, os eventos climáticos continuam afetando o estado, dificultando o contato com os agentes de mercado em municípios afetados por enchentes e devastação. Em áreas menos afetadas, o volume de abate também diminuiu consideravelmente devido a problemas de transporte, armazenamento e falta de energia elétrica. Como resultado, os produtores estão contabilizando prejuízos, e os negócios têm sido limitados, com uma necessidade crescente de importação de carne de outros estados.
Enquanto isso, segundo dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, o país registrou um aumento de 24,1% no abate de bovinos no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 9,24 milhões de cabeças. A produção de carcaças bovinas também teve um incremento de 23,6% no mesmo período, alcançando 2,38 milhões de toneladas.
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Em relação às exportações de carne bovina in natura, o volume exportado em abril atingiu 208 mil toneladas, com uma média diária de 9,4 mil toneladas, representando um crescimento expressivo de 89,0% em relação a abril de 2023. Apesar de uma retração na cotação média, que ficou em US$4,5 mil/t, houve um aumento considerável no faturamento do período, com um incremento de 79,4% devido ao maior volume exportado.
Fonte: agrolink